Sugestão de história para os adolescentes
O Pedido de Riquinho
Riquinho era o apelido de Henrique o filho de dona Rosa, uma
costureira. Enquanto sua mãezinha costurava, Riquinho fazia as compras, e
dava todas as caminhadas a fim de ajudá-la. Era um filho obediente e vivia
feliz. Desde pequenino, sua mãe lhe ensinou a orar. As vezes dizia-lhe:
— Riquinho, devemos agradecer ao Pai Celestial o que temos. Tudo o que
precisares pede a ELE; serás atendido desde que o pedido seja justo, desde
que Deus ache mesmo que estejas precisando daquilo que pedes.
E, Riquinho jamais esquecia de orar: Jesus, obrigado por tudo que me
dás!
Uma ocasião, dona Rosa estava com muito serviço e tinha de entregar um
vestido a uma senhora que ia viajar. Na pressa de fazer o pacote, bateu nos
óculos e...quebraram-se os óculos de dona Rosa!
— E agora? O que fazer? – disse a mãe de Riquinho. Eu não posso
costurar sem óculos!
Enquanto Riquinho foi levar o vestido, providenciou a remessa dos
óculos à casa especializada numa cidade próxima.
Passaram-se vários dias até que chegou pelo correio um aviso: os óculos
de dona Rosa tinham voltado. Que alegria! Ela ia poder trabalhar novamente!
Mas, para a tristeza da boa senhora, o conserto tinha custado o dobro
do que ela imaginava. E tinha só o dinheiro correspondente à metade do preço.
— Não te preocupes, mãe. Não disseste tantas vezes que tudo que eu
precisasse pedisse a Deus ou a Jesus? Pois vou pedir e estou certo que
mandará teus óculos.
Naquela noite, foram estas as palavras do menino a Jesus:
— Jesus querido, mãezinha precisa dos óculos e nós não temos o dinheiro
suficiente para retirá-lo. Manda, Jesus, o dinheiro para a minha mãe poder
começar a costurar.
— Tão certo estava ele de que Jesus atenderia sua oração, que no outro
dia pulou da cama, mal abriu os olhos, e pôs-se a procurar o dinheiro que
Jesus teria mandado.
Muito triste, Riquinho dirigiu-se à mãe, que lhe explicou:
— Filhinho, Jesus ouviu tua prece, mas Ele não pode mandar o dinheiro
assim . Verás que aparecerá, de uma forma ou de outra, a quantia que falta.
Mais animado, Riquinho, conforme fazia todos os dias, foi varrer a
calçada. Como varria bem e ligeirinho!... Dava gosto vê-lo! Nisto ele ouviu
um chamado. Era “seu” Cândido, o vizinho.
— Olá, menino! Disse “seu” Cândido. Eu estava reparando como varres
bem. Queres varrer a minha loja? Estou precisando de quem me ajude.
E, pedindo licença para sua mãe, Riquinho foi ajudar “seu” Cândido.
Varreu ligeirinho e muito bem. Afastou todas as caixas e limpou bem os
cantos. “Seu” Cândido gostou muito do trabalho de Riquinho, e falou-lhe:
— Riquinho, queres trabalhar mais uns dias comigo até que volte meu
empregado?
Naquele dia, Riquinho levou o dinheirinho que ganhou para casa e
falou:
— Mãezinha, ainda vou completar o dinheiro para retirar os óculos,
pois “seu” Cândido convidou-me para trabalhar mais uns dias com ele.
Alguns dias depois, Riquinho muito feliz, pode dar à mãe a quantia que
lhe falta e ela pode retirar os óculos do conserto. No mesmo dia, começou a
costurar.
Naquela noite, Riquinho orou, com muita gratidão:
— Muito obrigado, meu amigo, por teres atendido ao meu pedido! Muito
obrigado!
Dona Rosa, com lágrimas nos olhos, sorria, acompanhando as palavras de
seu filho querido.
Evangelizadora: Marilisa de Souza
Valente da Silva
Coordenadora do Departamento:
Beatriz de Almeida Rezende
Setembro / 2007
Dinâmica - Prece
Objetivo: Compreender que quando oramos atraímos os Bons Espíritos que nos
ajudam , pois o nosso pensamento chega até eles.
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: Indefinido.
Material: 2 copinhos descartáveis de iogurte, barbante e agulha
grossa.
Descrição: O Evangelizador deverá confeccionar, previamente,
um telefone de brinquedo da seguinte maneira: Fure o topo do pote com uma
agulha grossa; Passe o barbante pelo furo dando um nó; Repita a operação no
outro pote e pronto. Depois deverá levar o telefone para aula e simulando o seu
barulhinho, trinnnnnnnnnn, trinnnnnnnnnnn, escolherá um aluno para
atendê-lo. E dirá o seguinte: " Alô, quem fala? (evangelizador pergunta)
É o Rafael, tia (o aluno responde). Rafael, tudo bem com você? Sabe Rafael,
outro dia eu estava na escola e um amiguinho meu falou que a mamãe dele estava
doente e que ele havia feito uma prece para que ela melhorasse. Como eu não sei
o que é a prece e sei que você frequenta a escola de evangelização, achei
que você poderia me explicar.'' Desta forma, a criança começa a explicar com a
mão no ouvido, simulando que estava falando ao telefone, aquilo que ela sabe.
Depois os demais alunos deverão também participar.
Sugestão de outras conversas ao telefone:
- Alô, quem fala? É a Juliana, tia. Juliana, tudo bem com você? Sabe
Juliana, outro dia eu estava na escola e um amiguinho meu falou que sua tia
estava muito triste e que ele havia feito uma prece para ajudá-la. Como eu não sei
o que é a prece e sei que você frequenta a escola de evangelização, achei
que você poderia me explicar.''
- Alô, quem fala?É a Priscila, tia. Priscila, tudo bem com você? Sabe
Priscila, outro dia eu estava na escola e um amiguinho meu falou que ele estava
com dificuldade de dormir e que ele havia feito uma prece para ter um sono
tranquilo. Como eu não sei o que é a prece e sei que você frequenta a
escola de evangelização, achei que você poderia me explicar.''
- Alô, quem fala?É o João, tia. João, tudo bem com você? Sabe
João, outro dia eu estava na escola e um amiguinho meu falou que seu vô havia
desencarnado e que ele havia feito uma prece para ajudá-lo. Como eu não sei o
que é a prece e sei que você frequenta a escola de evangelização, achei
que você poderia me explicar.''
Dica de atividade: Após a dinâmica o Evangelizador poderá dar para cada
criança um telefone de brinquedo e pedir para que o aluno pinte ou desenhe numa
tira de papel auto-adesivo para que seja colada em volta do pote de iogurte.
Comentário: Quando alguém faz uma ligação e a outra
atende, a mensagem é transferida pelo fio do telefone. Quando oramos a prece
também é transmitida, só que no caso, o aparelho telefônico somos nós e o fio
do telefone é o nosso pensamento que se propaga pelo fluido universal, onde
estamos mergulhados. Os bons Espíritos são os que atendem a nossa ligação,
mesmo que estejam bem distantes de nós.
(Baseada no site:
http://www.cvdee.org.br/evangelize/pdf/1_0557.pdf e no Evangelho Segundo o
Espiritismo. Cap. 27. Item 10. Allan Kardec)
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